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Kalil define que ônibus de Lagoa Santa não poderão circular em Belo Horizonte

02/04/2020 às 15:46
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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), determinou, nesta quinta-feira (2), que a partir da próxima segunda-feira (6) não haverá circulação dos ônibus de Lagoa Santa na capital mineira. O motivo da ação feita pelo chefe do Executivo foi pelo fato da cidade localizada na região metropolitana ter reaberto seu comércio em plena quarentena devido ao coronavírus.

Em entrevista à TV Alterosa, Kalil disse que conversou com o governador Romeu Zema e com o prefeito de Lagoa Santa para tomar essa decisão. “Não venha contaminar quem não quer ser contaminado”, alegou o prefeito de Belo Horizonte sobre a reabertura do comércio da cidade vizinha.

No caso, ainda estão permitidos circularem na capital mineira caminhões e ambulâncias, a restrição da entrada em Belo Horizonte fica apenas para os ônibus. De acordo com Kalil, anteriormente, o transporte público de Sete Lagoas também estava incluída, mas a cidade vizinha acabou revogando a reabertura do comércio, fazendo com que o prefeito de BH a retira-se do decreto.

Mais cedo, o governador Romeu Zema, publicou em sua conta no Twitter que tinha entrado em acordo com o Alexandre Kalil para não instalar barreiras sanitárias em Belo Horizonte e, mais tarde, o prefeito de Belo Horizonte reiterou que não haverá isolamento da cidade com demarcações físicas. “Conversei com o governador hoje, e disse: ‘governador, com os hospitais que estamos fazendo, você no Expominas e eu no Mineirão, não dá para atender a festança que está sendo feita em Lagoa Santa'”.

Enfim, Kalil ainda teceu mais críticas à Lagoa Santa, que não está seguindo as orientações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS), de isolamento social domiciliar. “São 20, 30, 40 ônibus cheios de pessoas que estão lá se abraçando, com o comércio aberto, tomando cerveja em bar, enquanto a população de Belo Horizonte está confinada, nos aglomerados, vilas, serras, enquanto lá é um balneário de férias. Quando ficarem doentes, sabemos exatamente para onde eles vão mandar”, concluiu o prefeito de Belo Horizonte.

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