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Coronavírus: cinco filmes para você assistir durante a quarentena (Parte 1)

20/03/2020 às 23:55
Tempo de leitura
6 min

COVID-19, esta epidemia que começou em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, criou uma fonte real de preocupação internacional.

Fique em casa, mantenha distância de outras pessoas, lave as mãos regularmente, não compartilhe itens de uso pessoal… certamente você já deve saber tudo isso de cor de tanto que é repetido nas ruas, no trabalho, na rádio, televisão, internet…

É cansativo, mas é importante que todos tenham consciência de que o momento atual pede isolamento social e cuidados. É uma questão de prevenção, é uma questão de preservar a saúde.

Diante do atual cenário, governos do mundo todo estão impondo ou sugestionando restrições. Transportes públicos estão sendo reduzidos parcialmente ou, em alguns casos, proibidos totalmente; museus, teatros, bibliotecas, cinemas estão sendo fechados temporariamente. Campeonatos de futebol foram interrompidos, repartições públicas estão sendo fechadas, entre outros.

Nesse período necessário de isolamento social, cujo momento pede mais casa e menos rua, nada melhor que aproveitar e ver um bom filme. Pensando nisso, o Mais Minas preparou uma lista com alguns filmes interessantes para você assistir durante esse período de quarentena que será dividido em duas partes. Confira:

– O Destino de Júpiter

O quarto filme da saga “Matrix” teve suas gravações interrompidas por causa da pandemia do novo coronavírus, com isso, muito provavelmente sua estreia vai demorar um pouco mais para acontecer. Contudo, as irmãs Wachowski, criadores da saga, tem outros filmes bem interessantes e injustiçados. No caso, vamos do mais recente: “O Destino de Júpiter” (“Jupiter Ascending”), de 2015.

O longa mistura ação com ficção científica e é parcialmente baseado na “Odisseia”, de Homero. Em síntese, é a história de uma pessoa comum que é considerada a “escolhida” por fazer parte de algo muito maior. Na história, uma raça primordial alienígena percorre planeta por planeta semeando uma raça para que ela cresça e se desenvolva para que, mais tarde, eles possam voltar e tomar posse do planeta e seus habitantes. O filme tem características de outros filmes das Wachowski, como o próprio “Matrix” e “A Viagem: tudo está conectado” (“Cloud Atlas”). Há, inclusive, elementos espíritas, assim como em “A Viagem”, como é o caso da reencarnação. Vale muito a pena assisti-lo.

O longa tem no elenco nomes como Mila Kunis (“Cisne Negro”), Channing Tatum (“Ela Dança, Eu Danço”), e Eddie Redmayne (“Os Miseráveis”).

ONDE ASSISTIR: Netflix

Confira o trailer:

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– 10.000 a. C.

 O filme foi dirigido por Roland Emmerich (“Independence Day”) e teve uma certa recepção negativa pela crítica, por possíveis erros históricos. O longa reflete três períodos distintos da humanidade: o período paleolítico, o período neolítico e o período das civilizações.

Na história, o caçador de mamutes D’Leh é apaixonado pela bela mulher de olhos azuis chamada Evolet. Depois que sua amada é sequestrada, ele lidera um grupo de homens da tribo para ajudá-lo a resgatá-la. No caminho para o resgate, ele encontra uma civilização perdida.

O filme dá mais ênfase à estética visual do que ao enredo, uma característica do diretor, porém é interessante acompanhar a saga pré-histórica de um homem que tem em seu destino tornar-se o herói do seu povo ou da sua tribo.

ONDE ASSISTIR: Netflix

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– O Jardim Secreto

Prestes a ser lançado o remake do clássico da década de 1990, “O Jardim Secreto” é uma adaptação do romance homônimo de Frances Hodgson Burnett que conta a história de três crianças: a órfã e rebelde Mary, o mimado Colin e o gentil Dickon. Os três vivem sob os cuidados da Sra. Medlock em uma casa grande e eles acabam descobrindo um jardim secreto abandonado, que se transforma em um lugar mágico.

A história é contada sob a perspectiva das crianças, mas é justamente por esse motivo que pode encantar o público adulto com sua profunda sabedoria. Os tópicos existenciais em torno de trauma, tristeza, amizade e alegria de viver encontram aqui sensíveis e intensos momentos.

Com ênfase empática, pequenos atores maravilhosos criam um mundo infantil que cresce da extrema solidão, cujo poder de cura é capaz de mover até mesmo os adultos que ficaram rígidos por convenção.

ONDE ASSISTIR: Netflix

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– Divertida Mente

Animação vencedora do Oscar, “Divertida Mente” (“Inside Out”), fala da relação corpo e mente vistos a partir da perspectiva infantil, mas que tem grandes influências na fase adulta, o que explica o sucesso do filme em todas as faixas etárias.

Com o nascimento de Riley Andersen, seu centro emocional é iniciado ao mesmo tempo. Joy, sua primeira emoção, entra no centro de controle e Riley sorri para seus pais. A primeira bola de memória rola para o escritório central e é salva. Logo depois, a dor aparece e Riley começa a chorar.

A partir de então, a infância de Riley moldou as cinco emoções básicas descritas antropomorficamente: alegria (amarelo), tristeza (azul), medo (púrpura), raiva (vermelho) e nojo (verde).

A alegria faz Riley feliz, o medo a impede de causar danos e ferimentos. A raiva garante justiça e o nojo não a deixa ficar doente. Apenas o luto parece não ter nenhuma tarefa real no começo e, portanto, é amplamente suprimido. Cada bola de memória brilha na cor que corresponde à emoção subjacente.

O filme transmite mensagens como as memórias têm relações com as emoções, o medo nos faz sobreviver e a tristeza é tão necessária quanto a alegria.

ONDE ASSISTIR: Netflix

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– La La Land: Cantando Estações

O diretor e roteirista Damien Chazelle cria um filme que brilha com amor, entusiasmo e energia positiva; um conto de fadas musical incrível e encantador.

Embora a história de amor sobre a jovem atriz Mia (Emma Stone) e o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) já fique claramente definida nos primeiros minutos, o filme almeja uma era longínqua.

Por mais que La La Land seja um musical, outra parte essencial do mecanismo dessa intensa obra são os desejos e sonhos de seus protagonistas. É uma busca ingênua e sincera de amor e auto-realização na vida, alinhada com fracassos impiedosos e derrotas.

La La Land é perfeito? Não! Porém, em termos de encenação, em particular, o filme segue uma linha estreita, mas empolgante: sequências de planejamento elaboradas e coreografias ensaiadas convidam você a seduzir todos os detalhes.

ONDE ASSISTIR: Netflix

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